PROGRAMAÇÃO
61° FESTA - FESTIVAL SANTISTA DE TEATRO
O BERRO DO POVO
COM EXTENSA PROGRAMAÇÃO GRATUITA, [FESTA61]
OCUPA A CIDADE DE 30 DE AGOSTO A 7 DE SETEMBRO
Obra do dramaturgo santista Plínio Marcos inspira o tema desta edição,“O BERRO DO POVO”. Programação contempla outras linguagens artísticas.
O mais antigo festival de artes cênicas em atividade no país completa 61 anos e contará com extensa programação gratuita de 30 de agosto a 7 de setembro. Nos palcos e ruas de Santos, o FESTIVAL SANTISTA DE TEATRO [FESTA 61] terá 12 espetáculos nas sessões oficiais (regional, estadual e nacional) e dezenas de atrações na Mostra Paralela, que contempla diversas linguagens artísticas, além de debates, bate-papos e intervenções.
Com o tema “O Berro do Povo”, a proposta do [FESTA61] é trazer à cena montagens e outras manifestações artísticas que discutam as contradições políticas e históricas do Brasil e do mundo, a partir de violências cotidianas presentes em nossa realidade. Para isso, inspira-se especialmente na obra do dramaturgo e diretor santista Plínio Marcos (1935-1999), um dos autores mais perseguidos pela censura, desde a Ditadura Militar até os anos 1990, que retratou a desigualdade social brasileira e os conflitos de grupos minoritários e historicamente marginalizados.
SESSÃO DE ABERTURA
A apresentação inaugural acontece dia 30 de agosto, sexta-feira, às 20h30, no Teatro do Sesc Santos, com o musical “Inútil Canto E Inútil Pranto Pelos Anjos Caídos”, dirigido por Rogério Tarifa – e texto original de Plínio Marcos. O atoespetáculo estreou em São Paulo em outubro de 2017 e é inédito na região. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos na bilheteria do Sesc Santos (Rua Conselheiro Ribas, 136, Aparecida) a partir de duas horas antes da sessão. O limite
de ingressos é de 2 (dois) por pessoa.
Escrito pelo autor em 1977, o conto aborda a morte de detentos que se rebelaram em uma cadeia de Osasco (SP). Inteiramente transformado em música, ressurge nas vozes de 15 artistas da 66ª Turma da Escola de Arte Dramática da USP, acompanhados por cinco músicos e pela cantora sul-africana Ndu Siba, ex-detenta da Penitenciária Feminina da capital paulista.
A dramaturgia buscou ainda os textos “Barrela”, de 1959, e “Mancha Roxa”, de 1989, também de Plínio, que ajudam a debater temas específicos dos cárceres masculino e feminino, respectivamente. Neste espaço poético de atuação, atores, atrizes, músicos e público coexistem, discutindo as condições precárias do sistema brasileiro e a política de encarceramento em massa da população em situação de vulnerabilidade social.
A direção musical é de William Guedes, enquanto as composições levam a assinatura de Jonathan Silva, ambos vencedores do Prêmio Shell de Teatro.
Inútil Pranto e Inútil Canto Pelos Anjos Caídos – Foto: Sérgio Silva (Divulgação)
OFICINA COM ROGÉRIO TARIFA
No sábado (31), Rogério Tarifa ainda dirige uma oficina com o tema “Experiências Cênicas na Construção de um Ato-espetáculo”, também no Sesc Santos, às 10h30. Serão desenvolvidos estudos teóricos e exercícios práticos elaborados pelo artista ao longo da sua trajetória, com o objetivo de construir junto aos participantes um espaço poético de criação e estudo.
A oficina é destinada a atores, diretores, dramaturgos, artistas plásticos, cantores, bailarinos, trabalhadores, estudantes de teatro e público em geral. Formado pela EAD, Tarifa integra a Cia. São Jorge de variedades, a Cia. Do Tijolo e o Teatro do Osso, além do histórico grupo TUOV.
MOSTRA OFICIAL
SÁBADO, 31 DE AGOSTO, 19H – CENTRO CULTURAL CADEIA VELHA
[O SUICÍDIO MAIS BONITO DO MUNDO] | COLETIVO VALSA PRA LUA E TEATRO DO KAOS - CUBATÃO/SP | MOSTRA REGIONAL
Partindo dos estudos feitos sobre os crescentes índices de suicídio na Baixada Santista e no país, foi abordado o sentimento de um corpo que chega ao ato de tirar a própria vida. O espetáculo lida sutilmente e sem buscar explicações, com assuntos como a depressão, a vida em sociedade, carreira artística e solidão. Direção: Fabiano Di Melo. Orientação: Nelson Baskerville. Elenco: Mariana Nunes. Duração: 45 minutos. Classificação Indicativa: 14 anos.
SÁBADO, 31 DE AGOSTO, 21H – TEATRO GUARANY
[EMERGÊNCYA] | CIA. ANTROPOFÁGICA - SÃO PAULO/SP |
MOSTRA ESTADUAL
E.M.E.R.G.Ê.N.C.I.A: Espasmos Mnemônicos Extra Reacionários Geradores de Experiências sobre Natureza e Cultura de Ilações Anticapitalistas. Uma máquina teatral que estabelece um jogo permanente entre a História da Arte a História da Humanidade, buscando responder à urgência da realidade cotidiana, histórica, individual e coletiva, sob a égide de uma modernidade tóxica. Direção e Dramaturgia: Thiago Reis Vasconcelos. Elenco: Alessandra Queiroz, Alexei Boris, Bruno Mota, Danilo Santos, Deborah Hathner, Fabi Ribeiro, Flávia Ulhôa, Giovanna Perasso, Martha Guijarro, Mauro Britto, Rafael Frederico, Rafael Graciola, Renata Adrianna e Suelen Moreira. Direção Musical: Lucas Vasconcelos. Duração: 80 minutos. Classificação Indicativa: 18 anos.
E.M.E.R.G.E.N.C.Y.A (Divulgação)
DOMINGO, 1 DE SETEMBRO, 15H – TEATRO MUNICIPAL BRÁS CUBAS
[ERA UMA VEZ... "O GATO MALHADO E A ANDORINHA SINHÁ"] | COLETIVO VERUM DE TEATRO - SANTOS/SP | MOSTRA REGIONAL
Pontuada pelas estações do ano, a narrativa se passa em um parque onde vivem diversos animais, entre eles o Gato Malhado, de temperamento ranzinza e fama de encrenqueiro. Certo dia, porém, após despertar de seu sono de primavera, o gato acorda de bom humor, sem entender por que os animais o temiam. Curiosa e atrevida, a Andorinha Sinhá decide enfrentá-lo. A partir daí surge uma forte amizade, que se aprofunda e transforma-se em amor impossível. Direção: Rosane Lobo. Orientação: Ana Carolina Salomão. Elenco: Ariel Mota, Barbara Santos, Bia Britto, Gabriel Lobo, Gabriel Nunes, Karina Torres, Letícia Nascimento, Luana Lobo, Rafa Tavares, Ramon Augusto e Vaneza Mello Dias. Duração: 50 minutos. Classificação Indicativa: Livre.
DOMINGO, 1 DE SETEMBRO, 16H30 – OCUPAÇÃO ANCHIETA
[MEU QUINTAL É MAIOR DO QUE O MUNDO] | TEATRO WIDIA - SANTOS/SP | MOSTRA REGIONAL
Num quintal maior do que o mundo, crianças, jovens e adultos se encontram para brincar, fazer teatro e poesia, onde o olho vê, a lembrança revê, e a imaginação transvê a obra do poeta pantaneiro Manoel de Barros. Autor: Manoel de Barros. Direção e adaptação: Platão Capurro Filho. Elenco: Diego Alencikas, Ernani Sequinel, Fabíola Moraes e Val Nascimento. Duração: 50 minutos. Classificação Indicativa: Livre.
Meu Quintal é maior do que o Mundo - Foto Rodrigo Montaldi - Divulgação
DOMINGO, 1 DE SETEMBRO, 19H – CENTRO CULTURAL CADEIA VELHA
[VOCIFERA] | TEATRO DO KAOS - CUBATÃO/SP | MOSTRA REGIONAL
Após 30 anos de construção não concluída do teatro municipal da cidade, um hospital tomará seu lugar. Por que devemos decidir entre dois direitos básicos, cultura e saúde? Por que não exigimos o cumprimento de ambos? O espetáculo traz à tona os (des) caminhos da conjuntura política atual. Lança mão de questões aparentemente locais e corriqueiras para fazer uma análise crítica sobre o pensamento conservador pautado no discurso do medo e na violência sistêmica. Dramaturgia: Victor Nóvoa. Direção e adaptação: Marcos Felipe e Lucas Beda. Elenco: Fabiano Di Melo, Levi Tavares e Lourimar Vieira. Duração: 45 minutos. Classificação Indicativa: 16 anos.
SÁBADO, 1 DE SETEMBRO, 21H – TEATRO GUARANY
[1989] | COLETIVO CÊ - VOTORANTIM/SP | MOSTRA ESTADUAL
A peça acompanha o cotidiano de uma típica família interiorana do ano de 1989, em frente à televisão, durante a primeira eleição direta para presidente, pós ditadura militar. Através da programação original da época, que conduz a trama, a obra propõe um mergulho lúdico no tempo para refletir sobre os dias atuais. Direção: Júlio Mello. Direção Administrativa e Produção Executiva: Andressa Moreira. Elenco: Bruna Moscatelli, Eliane Ribeiro, Hércules Soares e Júlio Mello. Duração: 60 min. Classificação Indicativa: 14 anos.
1989 - Coletivo Cê (Divulgação)
SEGUNDA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO, 20H – TEATRO GUARANY
[BENJAMIN – O FILHO DA FELICIDADE] | CIA TRILHA – S. VICENTE/SP | MOSTRA REGIONAL
Recorte da biografia do Benjamim de Oliveira, negro, palhaço, ator, compositor, ensaiador, figurinista, autor, produtor e um dos criadores do circo-teatro brasileiro - expressão fundamental do teatro popular. Após séculos de apagamentos e inviabilizações, é preciso dar protagonismo e tirar da invisibilidade os negros que tanto contribuíram para a formação de nossa identidade cultural. Direção: Miriam Vieira. Orientação: Nelson Baskerville. Dramaturgia: Ronaldo Fernandes. Elenco: Jair Moreira, Hugo Henrique, Kevelin Santos e Emanuella Alves. Duração: 60 min. Classificação Indicativa: Livre.
QUINTA-FEIRA, 5 DE SETEMBRO, 21H – CENTRO CULTURAL CADEIA VELHA
[O INCRÍVEL HOMEM PELO AVESSO] | CONTADORES DE MENTIRA - SUZANO/SP
| MOSTRA ESTADUAL
Um teatro, uma procissão, uma celebração, um banquete, um outro lugar que desenterra a história do massacre de Canudos, onde mais de 25 mil pessoas foram dizimadas. O espetáculo trata os Canudenses que dedicaram suas vidas à construção de uma nova realidade sertaneja, conduzidos por Antônio Conselheiro. Direção e dramaturgia: Cleiton Pereira. Composição e Direção Musical: Michael Meyson. Elenco: Alessandro Silva, Cleiton Pereira, Daniele Santana, Felipe Galisteo, Kaique Costa, Michael Meyson, Narany Mireya, Pamella Cairmo, Samuel Vital, Silas Xavier e Vanessa de Oliveira. Duração: 120 minutos. Classificação Indicativa: 12 anos
SEXTA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO, 20H – CENTRO CULTURAL CADEIA VELHA
[CARTAS PARA SATÃ] | PROJETO CARTAS PARA SATÃ | MOSTRA REGIONAL
Traz à tona problemáticas que rondam as pessoas LGBTQI+, que fogem do padrão considerado normal pela sociedade. A personagem, um homem, até então porta-voz do que ele próprio considera errado, se vê lúcido pela primeira vez e com isso sem perspectiva sobre seu futuro também. A partir daí busca em sua subjetividade alguém com quem possa desabafar ou algo em que possa crer. Texto: Betinho Neto. Direção: Cris Rocha. Elenco: Jackson França. Duração: 55 min. Classificação Indicativa: 16 anos.
SEXTA-FEIRA, 6 DE SETEMBRO, 21H – PRAÇA DOS ANDRADAS
[ARRUMADINHO] | TRUPE OLHO DA RUA - SANTOS/SP | MOSTRA REGIONAL
Um cortejo profético e anunciador. Seis gerentes de venda e suas respectivas visões de mundo e de mercado, que através de um jogo intenso com o público provocam, criticam e questionam o homem moderno, bem como a pateticidade que o cerca em relação ao trabalho e ao sonho de prosperidade. Uma revista épica – urbana, uma brincadeira de pular corda ou uma ode às indústrias farmacêuticas. Orientação: Zeca Sampaio. Direção: Caio Martinez Pacheco. Elenco: Fabio Piovan, Caio Martinez Pacheco, João Paulo T. Pires, João Luiz Pereira, Raquel Rollo e Wendell Medeiros. Duração: 60 min. Classificação Indicativa: Livre.
QUINTA-FEIRA, 5 DE SETEMBRO, 23H – PRAÇA DOS ANDRADAS
[RUÍNA DE ANJOS] | A OUTRA COMPANHIA DE TEATRO - SALVADOR/BA | MOSTRA NACIONAL
Ruína de Anjos –A Outra Companhia de Teatro – Foto: Andrea Magnoni - Divulgação
Ruína de Anjos é um espetáculo que não se dá numa sala de teatro, nem numa única praça. Mas se insere na dinâmica do trânsito, das lojas e da noite no Centro Antigo, repleto de lugares que já não funcionam, prédios inteiros cujas salas estão fechadas há anos, a efervescência cultural de décadas atrás deu lugar ao descuido. De maneira itinerante pelas ruas do bairro, a lógica que Ruína dos Anjos propõe convoca para além do público que efetivamente vai assistir a montagem, outro público que vê fragmentos da peça, que se dá em vários pontos do espetáculo.
Criação: Vinícius Lírio e Luiz Antônio Sena Jr. Encenação e Preparação de elenco. Vinícius Lírio. Direção de cena e Dramaturgia: Luiz Antônio Sena Jr. Texto: Luiz Antônio Sena Jr. Elenco: Anderson Danttas, Eddy Veríssimo, Israel Barretto, Luiz Antônio Sena Jr., Luiz Buranga e Roquildes Junior. Consultoria de encenação e dramaturgia: Francis Wilker, Eliana Monteiro e Luiz Fernando Marques. Duração: 80 minutos. Classificação Indicativa: 16 anos
DOMINGO, 7 DE SETEMBRO, 18H – PRAÇA NAGASAKI
[O CIRCO FUBANGUINHO] | TRUPE LONA PRETA | MOSTRA ESTADUAL
Motivados por interesses antagônicos, o dono do circo e os funcionários formam um polo contraditório. O primeiro, representando a ordem, a elegância, a produtividade, a eficiência; os segundos, símbolos da marginalidade, da ineficiência, da improdutividade. Daí, da contradição, se extraem os elementos mais valiosos das cenas. Direção: Sergio Carozzi e Joel Carozzi. Elenco: Alexandre Matos, Henrique Alonso, Joel Carozzi, Sergio Carozzi e Wellington Bernardo. Duração: 50 min. Class. Indicativa: Livre.
MOSTRA PARALELA [O BERRO DO POVO]
PLÍNIO MARCOS: VIDA E OBRA EM CELEBRAÇÃO
A trajetória referencial de Plínio Marcos também será lembrada em outros momentos da programação do [Festa 61].
No sábado (31 de agosto), às 15h, será aberta a exposição ‘Onde Vamos? ’, na histórica Cela 2 do Centro Cultural Cadeia Velha de Santos. A mostra reúne recortes, imagens e documentos em homenagem aos 50 anos de ‘O Abajur Lilás’. Escrito em 1969, o texto foi censurado duas vezes e publicado somente em 1980. Uma cena homônima, com direção de Müller D´Carlos, será apresentada na ocasião.
Já nos dias 2 e 3 de setembro (segunda e terça-feira), às 17h, acontece o ‘Rolê nas Quebradas’, um passeio pela obra e pelos personagens do dramaturgo, que terá como ponto de encontro o Sesc Santos. O guia será Kiko Barros, filho de Plínio Marcos, que conduzirá os passageiros a um debate vivencial pelos locais onde surgiram as obras e personagens do autor.
O trajeto começa na Ponta da Praia, onde as cinzas de Plínio foram lançadas, e trará histórias do Macuco, das quebradas do Porto, das catraias, do Centro, dos cortiços, da luta e da gente. São 25 vagas e as inscrições, por ordem de chegada.
Também nos dias 2 e 3, às 19h, no Centro Cultural Cadeia Velha de Santos, o Grupo Ofertantes de Jacareí (SP) encena ‘O Bicho de São Sererê’, tragicômica história em busca do autoconhecimento inspirada em outro texto célebre de Plínio Marcos, o romance ‘Prisioneiro de uma canção’.
Por fim, no dia 5 de setembro, quinta-feira, às 19h, no Teatro Guarany, estarão em cena os alunos da Escola de Artes Cênicas (EAC) Wilson Geraldo, com ‘Homens de Papel’. O exercício cênico propõe reflexões sobre o homem e as várias formas de vivenciar a miséria humana, a partir de mais um texto original do homenageado desta edição.
"Homens de Papel" Foto: Divulgação
OUTRAS MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS
A temática “O Berro do Povo” ressurge em outras manifestações artísticas do [Festa61]. Movimentos cotidianos e resistências marginais são o tema da mostra fotográfica ‘Mulheres de Luta: Força e Pluralidade’, de Bete Nagô, que permanecerá em cartaz durante o festival, no foyer do Teatro Guarany. A abertura será no dia 31, às 20h30.
Na terça-feira, 3 de setembro, às 20h, desta vez na sala principal do mesmo teatro, será apresentado o documentário ‘Mataram Nossos Filhos’, com direção e roteiro de Susanna Lira. O filme discorre sobre os cerca de 30 mil jovens assassinados no Brasil, além de questões como a redução da maioridade penal, racismo e encarceramento juvenil.
"Mataram Nossos Filhos" Foto: Divulgação
Logo após a exibição ocorre debate com a direção do filme e o lançamento do livro ‘Memorial dos Nossos Filhos Vivos – As Vítimas Invisíveis da Democracia’, organizado por Débora Maria da Silva, líder do Movimento Mães de Maio. A obra traz mulheres quer perderam seus filhos falando não sobre o luto, mas, sim, sobre a vida, com memórias e histórias vividas antes do destino ter sido interrompido pelo braço armado do Estado.
No dia 4 de setembro, o Centro Cultural Cadeia Velha será o local da aula aberta "Práticas artísticas: Teatro entre a liberdade e a política”, com Judson Cabral, às 19h e, na sequência, de uma Roda de Conversa sobre a readequação da proposta de Lei de Fomento ao Teatro para a Cidade de Santos. O encontro é aberto para grupos, artistas e demais interessados.
De volta ao Teatro Guarany, ainda na quarta-feira (4 de setembro), às 21h, sobe ao palco desta vez o grupo Aplauso Contemporâneo, com o espetáculo ‘Estava Cega’. A montagem combina dança contemporânea, artes plásticas e teatro para tratar das cegueiras cotidianas: as relações interpessoais, o amor inatingível e a própria loucura. A criação e a direção são de Luciana Raccini, com direção teatral de Gilson de Melo Barros.
O Coral Projeto Guri é destaque na sexta-feira, 6 de setembro, a partir das 16h, com um repertório dedicado à rica história da ‘Música Brasileira’.
Às 18h, no mesmo espaço, o [Festa61] convida para o lançamento do livro “Encontros”, de Andrea Gerassi, que narra o processo de transição de sua família e sua filha trans, Milena.
A história da autora ainda serve de ponto de partida para a Mesa ‘Territórios de Acolhimento e Afeto Como Estratégia na Luta contra a LGBTFobia” , logo a seguir, às 19h. Além dela, participam Maria do Socorro Araújo, coordenadora do projeto Mães pela Diversidade; Luana Assumpção, graduanda em Serviço Social pela Unifesp e estagiária na seção de acolhimento para população de rua; e Thaís Gava, doutoranda em educação pela USP, mestra em Saúde Coletiva pela UNIFESP, psicóloga pela PUC e pesquisadora das áreas de gênero, sexualidade, direitos sexuais e direitos reprodutivos.
FESTAS, INTERVENÇÕES E RODA DE CONVERSA
O [Festa61] contará ainda com festas e intervenções urbanas durante sua programação, iniciando com o evento “O Festa Não Pode Parar”, dia 30 de agosto, sexta-feira, às 23h, no Beach Bar Lounge.
Já no sábado, 31 de agosto, a partir das 14h, a Praça dos Andradas recebe duas intervenções simultâneas: a Festa A Praça é Nossa e a Feira Afrotu.
A primeira contará com performances de Matheus Lipari (‘Bioindicadores: Temporada de Caça aos Patos’) e Blsiza, Névily Alves e Vinicius Ranieri (‘O Lixo é Nosso’), maracatu com o Grupo Zabelê de Cultura Popular - oriundo de ações de retomada da identidade cultural nas comunidades de Cubatão – e com as DJs Sol, Nicolly Leblanc e Ruth & Raquel.
A Feira Afrotu, por sua vez resgata a identidade afro-brasileira a partir de ações coletivas
ligadas à arte, cultura, sustentabilidade e empreendedorismo.
No domingo, 7 de setembro, em horário às 13h, a Batalha de Danças Urbanas movimenta a Praça Nagasaki, ao lado do Mercado Municipal. Às 16h, uma Roda de Conversa sobre a Mostra Regional encerra a programação paralela, na Vila Criativa da Vila Nova.
Obs. Em caso de chuva ou tempo instável no dia 7 de setembro a programação será automaticamente
transferida para a Vila Criativa na Praça Rui Ribeiro Couto, s/nº - Vila Nova no mesmo horário.
FESTIVAL SANTISTA DE TEATRO
Criado em 1958, o FESTA é o mais antigo
festival de artes cênicas em atividade no país,
reconhecido pela Ordem do Mérito Cultural
em âmbito federal. O evento, onde
despontaram dramaturgos como Plínio
Marcos e Carlos Alberto Soffredini, também se
posiciona historicamente ao propor o debate
e a reflexão sobre as artes e políticas
culturais. Fiel à premissa em promover a
diversidade teatral, o evento abrange os mais
variados gêneros e formatos, com
programação adulta e infanto-juvenil, em
espaços convencionais, alternativos e de rua.
[
FESTA61 – O BERRO DO POVO]
De 30 de agosto a 7 de setembro de 2019, em Santos (SP)
O Festa 61 é uma parceria entre o Movimento Teatral da Baixada Santista, o Sesc Santos,
Secretaria Municipal de Cultura – Prefeitura de Santos, Secretaria da Cultura do Estado
de São Paulo, Governo do Estado de São Paulo – ProAc Festivais de Artes II 2018/2019.
ENDEREÇOS:
Teatro do Sesc Santos - Rua Conselheiro Ribas - 136 - Aparecida
Centro Cultural Cadeia Velha - Praça dos Andradas s/n, Centro Histórico
Sala Plínio Marcos - Praça dos Andradas s/n, Centro Histórico
Teatro Municipal Brás Cubas - Avenida Pinheiro Machado, nº 48 – Vila Mathias
Teatro Guarany - Praça dos Andradas, n º 100, Centro Histórico
Praça Nagasaki – Vila Nova (ao lado do Mercado Municipal)
Vila Criativa - Vila Nova - Praça Rui Ribeiro Couto, s/nº - Vila Nova
Beach Bar Lounge - End. Av. Bartolomeu de Gusmão nº 88 - Embaré
Ocupação Anchieta (Antiga Casa Anchieta) - Rua São Paulo nº95 – Vila Mathias