sexta-feira, 9 de agosto de 2019

FESTA 61 - O BERRO DO POVO

FESTA 61 - FESTIVAL SANTISTA DE TEATRO
"O BERRO DO POVO"

Dia 30 de Agosto - Sexta feira


Teatro Sesc Santos


20h30 ( Retirada de ingressos no teatro 2 horas antes )


 ESPETÁCULO DE ABERTURA:  INÚTIL CANTO E INÚTIL PRANTO PELOS ANJOS CAÍDOS – Texto de Plínio Marcos 


 A peça é um ato-espetáculo-musical sobre o encarceramento no Brasil a
partir da obra de Plínio Marcos.
Inútil Canto e Inútil Pranto Pelos Anjos Caídos é um conto escrito pelo
autor em 1977 sobre a morte de detentos que se rebelaram em uma cadeia
de Osasco. Na montagem, o conto foi inteiramente transformado em
música e é cantado em coro por 15 atores e atrizes em cena, acompanhados
por quatro músicos violonistas. Os textos Barrela, escrita em 1959 e
Mancha Roxa de 1989, também de Plínio, entraram na dramaturgia
ajudando a debater temas específicos dos cárceres masculino e
feminino, respectivamente. A encenação narra através do coro, cenas,
depoimentos, solos de dança e personagens, trajetórias de homens e
mulheres que vivem ou viveram no cárcere.


Inútil Canto e Inútil Pranto Pelos Anjos Caídos é um Ato-Espetáculo Musical
feito por atores e atrizes do último ano da Escola de Arte Dramática - USP e
dirigido por Rogério Tarifa, constrói um espaço poético de atuação que
ultrapassa o espaço cênico e provoca à plateia e a nós mesmos, a partir daí,
discutirmos questões do cárcere que parecem não fazer parte de nossas vidas.
Tem direção musical e preparação vocal de William Guedes e composições de
Jonathan Silva, ambos vencedores do Prêmio Shell de Teatro e parceiros de
Tarifa em espetáculos como: Concerto de Ispinho e Fulô e Cantata para um
Bastidor de Utopias, da Cia do Tijolo e Canto Para Rinocerontes e Homens do
Grupo Teatro do Osso - oriundo da EAD-USP. O Ato-espetáculo teve sua pré-
estreia na Sala Alfredo Mesquita dentro da Escola de Arte Dramática em
outubro de 2017 e propõe que atores, atrizes, músicos e público ocupem a
mesma roda, formando uma grande ágora onde cantamos inspirados por Plínio
Marcos, que diz: O teatro só faz sentido quando o palco é uma tribuna livre,
onde se possa discutir até as últimas consequências os problemas do mundo.


 FICHA TÉCNICA 
Texto original: Plínio Marcos. 
Dramaturgia: Jonathan Silva, Raquel Parras, Rogério Tarifa e Elenco. 
Direção: Rogério Tarifa. 
Direção Musical e Preparação Vocal: William Guedes. 
Composição Geral: Jonathan Silva 
Música “Nascedouro” de Raquel Parras 
Música “Samba Contra a Redução da Maioridade Penal” de Mumu de Oliveira.
Cantora Convidada: Ndu Siba. 
Músicos: Evandro Cavalcante, Giorgio Arthur Passerino, Victor Mendes, Danilo Moura e Daniel Henrique Frederico
Direção de Movimento: Marilda Alface. 
 Parceria Poética: Isabel Setti. 
Desenho de Luz: Rafael Souza Lopes. 
Operação de luz: Nara Zocher e Vinícius Bogas. 
Cenotécnica: Zito Rodrigues e Nilton Ruiz Dias. 
Direção de Arte: Andreas Guimarães, Mirella Façanha e Rogério Tarifa. 
Figurino: Andreas Guimarães, Mirella Façanha, Rogério Tarifa e Elenco. 
Orientação de Figurino: Silvana Carvalho. 
Exposição Fotográfica e Fotos: Sérgio Silva. 
Projeto Gráfico: Walmick de Holanda. 
Ilustrações: Mirella Façanha. 
Elenco: André Cézar Mendes, Binho Cidral, Camila Cohen, Danilo Martim,
Darília Lilbé, Evandro Cavalcante, Hélio Toste, Inayara Iná Samuel, Julio Silvério,
Lilian Regina, Luiz Felipe Bianchini, Maria Eduarda Machado, Raquel Parras, Romário

Oliveira, Walmick de Holanda.



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